"Dorme, dorme, dorme...
Quem te alisa a testa
Não é Malatesta,
Nem Pantagruel,
- O poeta enorme.
Quem te alisa a testa
É aquele que vive
Sempre adolescente
Nos oásis mais frescos
De tua lembrança.
Dorme, ele te nina,
Te nina, te conta
- Sabes como é -,
Te conta a experiência
Do vazio passado,
Das várias idades.
Te oferece a aurora
Do primeiro seio.
Te oferece o esmalte
Do primeiro dente.
A dor passará
Como antigamente
Quando ele chegava.
Dorme... Ele te nina
Como se hoje fosses
A sua menina."
[Manuel Bandeira]
Quem te alisa a testa
Não é Malatesta,
Nem Pantagruel,
- O poeta enorme.
Quem te alisa a testa
É aquele que vive
Sempre adolescente
Nos oásis mais frescos
De tua lembrança.
Dorme, ele te nina,
Te nina, te conta
- Sabes como é -,
Te conta a experiência
Do vazio passado,
Das várias idades.
Te oferece a aurora
Do primeiro seio.
Te oferece o esmalte
Do primeiro dente.
A dor passará
Como antigamente
Quando ele chegava.
Dorme... Ele te nina
Como se hoje fosses
A sua menina."
[Manuel Bandeira]
A intensidade desse poema me comove!!! Lindo, lindo! Depois dele, só SATÉLITE do Manuel também!
Amo tudo o que ele escreveu.
(O tempo não me dispõe a escrever mais que isso. ^^)
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